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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tentativa de Felicidade

Amo músicas melancólicas, tristonhas, meio depressivas. Adoro essas cantoras que cantam esses estilos musicais, acho que é questão de gosto mesmo, apesar de curtir umas mais agitadas também, claro, mas as mais melosas são as campeãs no meu top hits. Essas músicas me fazem refletir por algum tempo, principalmente pelas letras que elas trazem, normalmente com algum tema de revolução interna, opiniões que querem ser expelidas, amores que querem ser esquecidos, planos que serão idealizados e sonhos que pretendem ser realizados. Penso que me identifico e criei uma relação melhor com essas músicas justamente porque a maioria das situações que passo em minha vida são relacionadas de forma bem direta com esses temas.



Um dos grandes desafios é de fato atingir essas metas estabelecidas, que no caso tento traçar me inspirando nessas letras, mas o principal problema é que não depende de mim muita coisa aí. Tanto por ser novo e não possuir certa independência, ou pelo menos me sentir inseguro em relação à ela e, também, porque ser amado por alguém que você ama é algo complicado, acho que até meio fora da realidade. Mas uma coisa eu não vou deixar de fazer em minha vida: realizar meus sonhos. Quero construir minha casa, ter uma área bacana do lado de fora dela para que eu possa por em prática tudo o que quero ter, ter um carro legal e uma pessoa que vá dividir todas essas conquistas comigo. Claro, vamos batalhar juntos pra conseguir tudo isso, afinal, não quero um encosto em mim.

Acho que sou muito bobo e ingênuo por pensar essas coisas. Penso que vai ser difícil fazer tudo isso, ainda mais nos dias de hoje e do jeito que as coisas caminham. Mas como já disse, sou muito bobo e ingênuo.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tristeza de Inverno

É uma baita droga assistir filmes que logo de cara você se identifica, como o que assisti há pouco. Nele pelo menos tudo ocorre certo, ou que acontece algo de ruim, mas no fim cada um segue sua vida normalmente e toma aquilo como lição ou seguem juntos de forma alegre. Será que é tão ruim desejar algo assim na minha vida? Realmente eu não sei, acho que sim. Na realidade muitas pessoas com quem conversei sobre algo nesse sentido dizem que não existe um final feliz na vida, mas que você tem que viver cada dia de uma vez, com calma. Não sei, mais uma vez eu digo que realmente eu não sei.

Acredito que faço muitos planejamentos pra minha vida futura querendo agradar mais os outros do que a mim mesmo, mas não que seja ruim querer morar numa casa bonita e bem ajeitada, ter um carro legal e um amor pra vida toda. O problema é quando tento compensar tudo o que eu sou, faço e farei justamente porque sei que minhas escolhas e minhas definições não serão agradáveis a todos e eu faço isso quase que 99% do tempo. Pelo menos ao meu ver deixo de fazer muitas coisas por causa disso ou simplesmente deixo de expressar o que realmente acho sobre determinado assunto.



Outro problema muito persistente em mim é que me abalo muito facilmente por alguma coisa, como no filme acima citado, que eu me vejo dentro dele e realizando minha vida. É foda se sentir infeliz, impotente, reduzido e frustrado por tudo isso. Sei que sou novo, mas de qualquer forma, como qualquer outra pessoa que tenha sentimentos, me sinto assim e não queria me sentir dessa maneira. Não posso reclamar da minha vida ou da minha família, até porque tenho tudo o que quero e uma família bacana. Mas mesmo assim falta algo que tire isso, esse imenso buraco negro que me corrói por dentro e que aumente ainda mais o abismo que está se formando.

São nesses momentos em que percebo que deveria ser individualista: olhar apenas para mim e meus desejos sem ter que agradar a qualquer pessoa e muito menos depender de alguém, como os tais amigos que há muito venho falando. Mas, mais uma vez eu falho e não consigo ser assim.