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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tristeza de Inverno

É uma baita droga assistir filmes que logo de cara você se identifica, como o que assisti há pouco. Nele pelo menos tudo ocorre certo, ou que acontece algo de ruim, mas no fim cada um segue sua vida normalmente e toma aquilo como lição ou seguem juntos de forma alegre. Será que é tão ruim desejar algo assim na minha vida? Realmente eu não sei, acho que sim. Na realidade muitas pessoas com quem conversei sobre algo nesse sentido dizem que não existe um final feliz na vida, mas que você tem que viver cada dia de uma vez, com calma. Não sei, mais uma vez eu digo que realmente eu não sei.

Acredito que faço muitos planejamentos pra minha vida futura querendo agradar mais os outros do que a mim mesmo, mas não que seja ruim querer morar numa casa bonita e bem ajeitada, ter um carro legal e um amor pra vida toda. O problema é quando tento compensar tudo o que eu sou, faço e farei justamente porque sei que minhas escolhas e minhas definições não serão agradáveis a todos e eu faço isso quase que 99% do tempo. Pelo menos ao meu ver deixo de fazer muitas coisas por causa disso ou simplesmente deixo de expressar o que realmente acho sobre determinado assunto.



Outro problema muito persistente em mim é que me abalo muito facilmente por alguma coisa, como no filme acima citado, que eu me vejo dentro dele e realizando minha vida. É foda se sentir infeliz, impotente, reduzido e frustrado por tudo isso. Sei que sou novo, mas de qualquer forma, como qualquer outra pessoa que tenha sentimentos, me sinto assim e não queria me sentir dessa maneira. Não posso reclamar da minha vida ou da minha família, até porque tenho tudo o que quero e uma família bacana. Mas mesmo assim falta algo que tire isso, esse imenso buraco negro que me corrói por dentro e que aumente ainda mais o abismo que está se formando.

São nesses momentos em que percebo que deveria ser individualista: olhar apenas para mim e meus desejos sem ter que agradar a qualquer pessoa e muito menos depender de alguém, como os tais amigos que há muito venho falando. Mas, mais uma vez eu falho e não consigo ser assim.

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